Ausência de Dominância
A ausência de dominância, também conhecida como heterozigose, é um fenômeno genético
em que um indivíduo possui dois alelos diferentes para um mesmo gene e nenhum desses
alelos é dominante em relação ao outro. Isso significa que ambos os alelos são expressos de
forma igual, resultando em um fenótipo intermediário entre as características dos alelos.
Por exemplo, no gene que determina a cor dos olhos, se um indivíduo tiver um alelo para
olhos azuis e outro alelo para olhos castanhos, em vez de ter olhos azuis ou castanhos, ele terá
olhos de cor intermediária, como verde ou cinza.
A ausência de dominância é um elemento importante para a diversidade genética, uma vez
que permite a combinação de características diferentes em uma mesma geração, aumentando
a variabilidade genética da população. Isso é importante porque permite que as populações se
adaptem melhor a diferentes condições ambientais e evitem a extinção.
No entanto, a ausência de dominância também pode ser problemática em algumas situações,
especialmente quando um alelo recessivo é associado a doenças hereditárias. Nesses casos,
indivíduos heterozigotos para o alelo podem ser portadores da doença sem apresentar
sintomas, mas ainda assim transmiti-la para seus descendentes.
Em resumo, a ausência de dominância é um fenômeno genético em que nenhum dos alelos
de um gene é dominante sobre o outro, resultando em um fenótipo intermediário. Esse
fenômeno é importante para a diversidade genética, mas também pode ter implicações na
transmissão de doenças hereditárias.
Definição: A ausência de dominância, também conhecida como codominância ou herança codominante, ocorre quando dois alelos de um gene são expressos igualmente em um organismo heterozigoto. Nesse caso, nenhum alelo é completamente dominante sobre o outro, e ambos são observados simultaneamente no fenótipo.
Exemplo do sistema ABO: O sistema de grupo sanguíneo ABO é um exemplo clássico de ausência de dominância. Os alelos envolvidos são A, B e O. O alelo A codifica a produção do antígeno A nos glóbulos vermelhos, o alelo B codifica a produção do antígeno B, e o alelo O não codifica a produção de antígenos. No caso de um indivíduo heterozigoto com genótipo AB, ambos os antígenos A e B são expressos, resultando no tipo sanguíneo AB.
Expressão fenotípica: Na ausência de dominância, o fenótipo do indivíduo heterozigoto exibe características de ambos os alelos envolvidos. Em outras palavras, não há um fenótipo intermediário ou dominante, mas sim a co-expressão dos traços associados a cada alelo. Essa expressão simultânea pode ser visualmente distinta e facilmente identificável.
Genótipos e proporções genotípicas: Em um sistema de ausência de dominância, é possível observar três genótipos distintos em uma população: homozigoto para o alelo A, homozigoto para o alelo B e heterozigoto AB. As proporções genotípicas esperadas podem variar dependendo do contexto específico e das frequências alélicas na população em questão.
Outros exemplos: Além do sistema ABO, existem vários outros exemplos de ausência de dominância em diferentes organismos e características. Alguns exemplos incluem:
- Cor das flores em certas plantas, como a herança do alelo vermelho e do alelo branco em algumas espécies de flores.
- Coloração de penas em aves, como a herança de diferentes cores de plumagem em papagaios.
- Cor da pele em humanos, onde a mistura de alelos para pigmentação pode resultar em tons intermediários.
Importância e complexidade: A ausência de dominância é um conceito importante na genética, pois demonstra que as interações entre os alelos podem ser mais complexas do que simplesmente dominante e recessivo. A co-expressão de características dos alelos permite maior diversidade genética e contribui para a complexidade dos fenótipos observados em populações naturais.
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